quarta-feira, 2 de março de 2011

A Sociedade dos poetas Mortos

               
                Então, lembrei de um filme que assisti: A Sociedade dos poetas Mortos, e achei uma boa idéia falar um pouco sobre ele. É um dos melhores filmes que já assisti, daqueles que te  emociona, e faz chorar.           
                
                A história se passa em uma escola interna de ensino médio, no qual as aulas são bem monótonas, chatas, enfim, a última escola pelo qual um jovem quer passar. Essa escola, Welton Academy, possui um sistema acadêmico rígido, autoritário e conservador e como se não bastasse, ela possui pleno auxílio das famílias, contrastando com a turma de adolescentes, cheios de sonhos e vontade de viver intensamente. Nessa instituição, é proibido aulas ou atividades das que não são impostas pelo currículo escolar, impedindo a vontade dos personagens de fazer teatro.

                Em meio a esse sistema rígido, aparece uma “luz no fim do túnel”, o professor John Keagting que mostra aos alunos uma nova visão de mundo, quebrando barreiras impostas pela sociedade e família. A mensagem principal que ele passa é: Carpe Diem ( aproveite o dia ), pois eles ainda são jovens e precisam aproveitar essa fase encantadora, repleta de paixões e sonhos, que não devem ser deixados de lado. Mas, não sabia o professor que os estudantes iriam tão longe, quebrando muitas regras da escola. O resto da história, só você ir assistindo mesmo, e repito que esse é um filme IMPERDÍVEL.

                Bem, vou falar mais um pouco sobre o objetivo do filme:

                Com certeza, essa história irá levá-lo a uma reflexão sobre a vida, porque é claro que você sonha, ou pelo menos já sonhou, já se apaixonou. Provavelmente você irá se identificar um pouco pelo menos, com os personagens.
                Em certo momento, o professor leva seus alunos a uma sala de troféus da escola, onde ao fundo podem ser vistas fotos de alunos, remontando ao início do século, e pede atenção dos alunos para que se voltem para os rostos de todos aqueles garotos que freqüentaram essa escola em outros tempos. Depois, pergunta aos seus pupilos: “O que aconteceu com eles?”, “O que fizeram de suas vidas?”, “Suas vidas valeram a pena?” e assim os faz refletir, submete os pensamentos a uma introspecção .

                Pois é, pensem se vocês querem servir apenas como “comida de vermes” depois da morte, façam valer a pena essa breve existência e que o que tenham feito tenha repercussão.

                “Estudar para que nos tornemos advogados, engenheiros ou médicos é importante, mas o que torna nossas existências válidas tem a ver com o espírito, com o prazer.”

                Nós, jovens, somos pessoas em formação, que alimentam sonhos e fantasias, que planejam verdadeiras revoluções, mas infelizmente existem barreiras sociais, familiares e escolares que nos impedem de seguir em frente. O que cabe a nós, é enfrentar isso tudo, e fazer uma grande revolução!


                                                                                
                                                                                                     Karl Vandesman